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Vereador envolvido em bate-boca diz que é ameaçado e garante: ‘fui a vítima e não o agressor’

Após o intenso bate-boca motivado por questões políticas em Aragominas (TO), o vereador Robson Martins Rezende quebrou o silêncio e afirmou que é constantemente ameaçado por familiares do prefeito Marcos Alexandre. “Eu fui a vítima e não o agressor”, garante o parlamentar.

O vereador apresentou sua versão dos fatos no ‘Programa Comunidade’, apresentado pelo ex-vereador de Araguaína Divino Bethânia Júnior, nesta terça-feira (23). Robson Martins é natural de Aragominas, professor de carreira, está no segundo mandato e foi o vereador mais votado do município na eleição de 2020.

O vereador também disse que foi aliado do prefeito Marcos Alexandre, mas está na oposição desde agosto de 2022. Segundo ele, algumas pessoas da família do prefeito têm passagem pela polícia, fazem arruaça na cidade, perturbam o sossego público e são acostumadas a ameaçar e intimidar as pessoas. “Quando eu passei a fazer críticas públicas e denúncias, inerentes ao trabalho do vereador, eles [alguns familiares] não conseguiram aceitar isso […] Eu estou sendo coagido, ameaçado e intimidado dentro da minha própria casa”, disse.

Ameaças não se referem ao prefeito  

Segundo o vereador, a confusão que viralizou no fim da semana passada ocorreu no dia 13 de maio e foi o estopim de tudo o que vem enfrentando.

No dia da confusão, Robson narrou que estava confraternizando com os familiares e alguns amigos em uma área pública da cidade, quando um dos primos do prefeito chegou ao local. O vereador disse que chegou a sair do ambiente por 3 vezes para evitar qualquer tipo de confusão.

Em um determinado momento, Robson disse que o primo do prefeito começou a xingá-lo e a proferir palavras de baixo calão contra ele e a família. O vereador se retirou do ambiente outra vez e foi para a residência do pai dele, mas o primo do prefeito o seguiu.

Segundo Robson, o homem se dirigiu até o açougue que possui na cidade, pegou uma arma e passou mais de uma vez em frente à casa do seu pai

Conforme o próprio vereador, a frase proferida no sentido de que ‘queria ter revólver para meter 5 tiros na cara’ foi dirigida ao primo do prefeito e não para Marcos Alexandre. Depois, questionou: “Quem é que ficaria dentro de casa ameaçado, se escondendo para não morrer e, se tivesse uma arma, não revidaria?”.

Fonte: AF Noticias