Voto de Kátia pró-reforma da previdência pode respingar no comando do PDT no Tocantins
O voto favorável de Kátia Abreu à reforma da previdência proposta pelo Governo Bolsonaro pode gerar burburinhos quanto ao comando do PDT no Tocantins, partido presidido atualmente pela senadora.
Isso porque a legenda comandada pelo ex-ministro de Lula e Dilma, Carlos Lupi, fechou questão de ordem encaminhando voto contrário à reforma.
O PDT tem quatro senadores no Brasil, destes, apenas Kátia Abreu votou ‘sim’ à reforma de Bolsonaro.
Por ocasião da votação da reforma na Câmara dos Deputados, no final de julho, os oito parlamentares que contrariaram a determinação partidária sofreram punição imediata: abertura de processo disciplinar e suspensão das atividades partidárias, a exemplo da deputada federal Tabata Amaral (SP).
Na época, o presidente do PDT afirmou que a suspensão significa que os parlamentares não poderão representar o partido nas direções estaduais e nacional, no Congresso, e também não poderão usar a legenda do PDT.
Umas das punições possíveis para este caso é a expulsão do partido, mas os parlamentares também podem sofrer sanções mais brandas, como uma advertência.
Segundo o estatuto do PDT, a pena de expulsão pode ser aplicada a filiados no caso de desrespeito à legítima deliberação ou diretriz adotada pelo partido.
Um pedetista histórico do Tocantins questionou se a Executiva Nacional vai adotar o mesmo posicionamento em relação à senadora Kátia Abreu. “O partido foi muito enfático quanto à traição dos deputados, veremos se terá a mesma coragem em relação à senadora”, finalizou.
Fonte: AF Noticias