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Família de brigadista executado no Tocantins pede federalização do caso a ministro do STF

A irmã do brigadista Sidiney de Oliveira Silva, morto a tiros há quase um ano na porta de casa em Formoso do Araguaia (TO), entregou pessoalmente ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido para que o caso seja federalizado. O crime, investigado pela Polícia Civil do Tocantins, ainda não teve nenhum suspeito preso.

“Entreguei ao ministro o ofício com o pedido de federalização feito pelo Ibama. Só queremos justiça”, afirmou Cleide Oliveira, irmã da vítima. O encontro ocorreu nesta segunda-feira (7/4) durante a passagem de Toffoli pela região da Ilha do Bananal, onde participou da abertura da 1ª Semana Nacional de Saúde Indígena, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça.

O CRIME

Sidiney, de 44 anos, era brigadista do Prevfogo/Ibama e atuava no combate a incêndios no Parque Nacional do Araguaia e em terras indígenas. Ele foi executado com dois tiros de espingarda cartucheira em junho de 2024. Testemunhas relataram ter visto um homem de moto observando o local antes do crime.

Casado e pai de três filhos, Sidiney também era presidente da Associação de Brigadistas da Brigada Federal Nordeste (Brif).

A Polícia Civil montou uma força-tarefa, mas o caso permanece sem solução. Em julho de 2024, a Associação dos Servidores do Ibama no Estado já havia solicitado a federalização à Justiça. Toffoli informou que encaminhará o pedido à PGR.

A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins informou, por meio de nota, que “todos os esforços estão sendo empreendidos” para elucidar o crime.

Fonte: AF Noticias