Ex-prefeitos de Araguaína entram no time de Laurez para 2026: Valuar, Halum e Paulo Sidnei
A pré-campanha do vice-governador Laurez Moreira (PDT) ao Governo do Tocantins em 2026 recebeu a adesão de três ex-prefeitos de Araguaína, o segundo maior colégio eleitoral do Estado.
Nos últimos meses, Laurez intensificou as articulações políticas com foco na disputa pelo Palácio Araguaia. O encontro político em Araguaína reuniu os ex-prefeitos César Halum, Paulo Sidnei e Valuar Barros, além de outras lideranças da cidade, como o vereador Marcos Duarte e o ex-deputado estadual Palmeri Bezerra.
Para César Halum (NOVO), que já foi também deputado estadual e federal, o gesto coletivo representa mais do que apoio: “Em Araguaína, Laurez Moreira conseguiu acelerar sua pré-campanha ao Governo do Estado com o ‘sim’ que recebeu de três ex-prefeitos, além de inúmeras outras lideranças. O crescimento popular também é muito visível”, afirmou Halum em publicação nas redes sociais.
À coluna, Laurez avaliou que a adesão dos ex-gestores fortalece a credibilidade de sua pré-candidatura perante a sociedade: “Paulo Sidnei é uma referência na política do Tocantins. Quando você tem o apoio de homens como ele, isso transmite confiança e mostra que nossa pré-candidatura tem credibilidade entre pessoas de bem”, afirmou. Sobre Valuar Barros, o vice-governador destacou tratar-se de um “político do povo”, enquanto César Halum, segundo ele, representa “experiência e visão de futuro para o agronegócio, setor essencial da nossa economia”.
Laurez também adiantou que pretende intensificar suas viagens pelo estado para fortalecer seu nome: “Vamos seguir andando pelo Tocantins, trazendo as pessoas para perto. É isso que queremos para o Estado”, declarou.
O gesto político ocorre em meio ao distanciamento entre Laurez e o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), rompidos desde 2023. A tensão aumentou após a aprovação da chamada “PEC do Laurez”, que impede o vice de assumir o governo nas ausências do titular por até 15 dias. A medida, articulada pela base governista, foi interpretada nos bastidores como uma forma de barrar o acesso de Laurez ao Palácio Araguaia e limitar sua visibilidade política.
Fonte: AF Noticias