Sintet expõe indignação com demora para aprovação do PCCR da Educação e sobe tom
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet) decidiu intensificar a cobrança ao Governo do Estado, sobre a demora do encaminhamento da reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Educação e anunciou a realização de assembleias regionais simultâneas na primeira semana letiva de agosto. O objetivo é deliberar com a categoria sobre uma mobilização mais ampla para exigir a imediata aprovação do plano.
A decisão foi tomada em reunião virtual da direção sindical realizada nesta quinta-feira (26), que teve como foco principal discutir o impasse em torno do PCCR e definir os próximos passos. Durante o encontro, o presidente do Sintet, José Roque, informou que o sindicato foi convidado pelo Secretário da Educação, Fábio Vaz, para uma reunião com o grupo gestor estadual na próxima terça-feira, 1º de julho, na Casa Civil, para tratar do PCCR.
Para o Sintet, o convite não elimina o sentimento de indignação diante da lentidão do governo. O sindicato esperava que o projeto já estivesse em tramitação na Assembleia Legislativa ainda no mês de junho, mas declarações recentes do governo indicando que a aprovação só deve ocorrer até o fim do mandato acenderam o sinal de alerta na categoria.
“Chega de discursos e promessas vazias. O governo já empurrou demais essa pauta. A categoria está cansada de aceitar protelações”, afirmou a direção, de forma unânime, durante a reunião.
O Sintet reforçou que tem acompanhado de perto o processo e cobrado sistematicamente agilidade por parte do governo. No entanto, diante da falta de compromisso efetivo e da ausência de prazos concretos, considera urgente intensificar as ações de mobilização.
As assembleias previstas para agosto marcarão o retorno das atividades do segundo semestre letivo e servirão como ponto de partida para a organização de estratégias mais contundentes de luta.
A direção sindical se reunirá novamente na terça-feira (1/7), após a reunião entre a comissão do PCCR do Sintet e o grupo gestor do governo.
Fonte: AF Noticias