Aliança entre Laurez e Irajá fecha a porta para possível renúncia de Wanderlei em 2026

Notícias do Tocantins – A mais nova aliança política do vice-governador Laurez Moreira com o senador Irajá, ambos agora no PSD, coloca-o em confronto direto com a base do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), já que o congressista é considerado o inimigo número 1 da gestão estadual.

Desde o rompimento em 2023, Laurez mantém relações estremecidas com o Palácio Araguaia. Apesar de suas intensas movimentações políticas como pré-candidato ao governo em 2026, pesquisas recentes mostram que ele ainda aparece de forma tímida na preferência do eleitorado.

Como efeito colateral, a aliança entre Laurez e Irajá torna ainda mais remota a possibilidade de renúncia do governador Wanderlei em abril de 2026 para disputar o Senado, pois entregaria o comando do governo diretamente à oposição.

O nome apadrinhado por Wanderlei na corrida ao Palácio Araguaia é o do presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres (Republicanos), que recentemente recebeu manifestações de apoio de vários deputados estaduais.

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O DILEMA DE WANDERLEI

Nos bastidores, o maior ponto de incerteza sobre 2026 está na decisão do governador. Líder isolado em pesquisas para o Senado, Wanderlei terá de escolher se renuncia ao cargo para disputar uma das vagas. Contudo, a nova aliança do vice-governador, que assumiria o Palácio em caso de renúncia, será um fator de peso em sua escolha final.

O PESO PARA A FAMÍLIA BARBOSA

Se optar por permanecer até o fim do mandato, Wanderlei enfrentará outro dilema: pela legislação eleitoral, sua permanência impede que a esposa, a primeira-dama Karynne Sotero, e o filho Rérison Antônio Castro Leite disputem cargos em 2026. Apenas o deputado estadual Léo Barbosa poderia ser candidato — mas restrito ao mesmo cargo que ocupa hoje, o que limita o alcance político da família.

Resta saber qual peça Wanderlei moverá no tabuleiro: renunciar para disputar o Senado ou manter-se no cargo e conter as ambições políticas de sua família.

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