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Araguaína recebe nesta sexta feira a equipe do Programa REDD+ para realização das oficinas participativas com representantes da agricultura familiar

Encontros reforçam a importância da conservação florestal e permitem que comunidades definam, em conjunto com o governo, como será realizada a repartição dos benefícios da venda do crédito de carbono

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), da Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot) e daTocantins Carbono (Tocar), realiza mais uma etapa das Oficinas Participativas do Programa Jurisdicional de REDD+ do Tocantins. Desta vez, as atividades acontecem em Araguaína, com foco na agricultura familiar.

A iniciativa, que faz parte do processo de Consulta Livre, Prévia e Informada (CLPI), busca conectar os impactos das mudanças climáticas à importância da conservação florestal, destacando a responsabilidade coletiva na mitigação dos desafios ambientais.

A programação tem início na sexta-feira, 4 de abril, às 15h, com abertura oficial na Chácara da Dona Neide. Nos dias 5 e 6 de abril, das 8h às 18h, os participantes terão acesso a painéis explicativos sobre o REDD+, rodas de conversa e dinâmicas interativas.

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, destaca a importância das oficinas como espaços de construção coletiva e tomada de decisão.

“Nosso objetivo é garantir que todas essas comunidades compreendam o que é o REDD+ e como podem se beneficiar. As oficinas são momentos de escuta e diálogo, onde os participantes opinam como será a repartição dos benefícios oriundos dos recursos obtidos com a venda dos créditos de carbono”, afirmou.

Ao todo, serão realizadas 47 oficinas em diferentes regiões do Tocantins até o final de maio. Com essa etapa concluída, o processo segue para a fase de consulta pública, que será disponibilizada no site da Semarh, permitindo que a sociedade contribua com sugestões. Em julho, está prevista a realização da audiência pública, momento em que as comunidades representadas por pessoas escolhidas durante as oficinas, poderão opinar e definir suas prioridades.

As contribuições colhidas nas oficinas serão sistematizadas em documentos específicos para cada um dos subprogramas voltados à agricultura familiar, comunidades tradicionais, povos quilombolas e produtores. Essa estruturação permitirá que os investimentos futuros sejam direcionados de acordo com as necessidades e demandas locais, promovendo o desenvolvimento sustentável dessas populações.