Assassinato a queima-roupa de vigilante em galeria de luxo foi registrado por câmeras

Notícias de Palmas – O assassinato do vigilante Dhemis Augusto Santos, de 35 anos, foi registrado por câmeras de segurança e chocou a cidade de Palmas pela frieza e brutalidade do ataque. O crime ocorreu na noite de sábado (29/11), em uma das galerias mais luxuosas da capital, localizada na 203 Sul, após uma discussão motivada por um estacionamento irregular. 

A 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificou o suspeito do crime como Waldecir José de Lima Júnior, de 40 anos.

As imagens mostram o motorista de uma SUV de luxo discutindo de forma exaltada com o vigilante, que havia pedido que o veículo fosse retirado de uma área proibida. O suspeito gesticula, aponta o dedo no rosto do trabalhador e chega a encostar uma arma em Dhemis, que tenta segurar o braço do agressor.

Na sequência, o atirador mira no abdômen do vigilante e dispara à queima-roupa. Após o tiro, Dhemis cai e tenta se arrastar até a parede, enquanto o homem continua apontando a arma e falando com ele.

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Um terceiro homem tenta intervir, mas não consegue impedir o ataque. As gravações, feitas por diferentes câmeras da galeria, mostram toda a ação de forma clara e contínua.

Dhemis foi socorrido pelo Samu e levado ao Hospital Geral de Palmas (HGP), onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. Ele havia iniciado o turno pouco antes do crime.

Suspeito fugiu e está foragido

Quando as equipes da Polícia Militar chegaram ao local, o atirador já havia fugido. Em ação conjunta, PM e Divisão de Homicídios localizaram o endereço dele e encontraram a Range Rover Evoque usada na fuga estacionada na garagem, mas o homem não estava na residência.

Com a morte do vigilante, Waldecir José de Lima Júnior passa a responder por homicídio.

Crime gera indignação

A execução ocorreu em uma área movimentada e frequentada por moradores e turistas, aumentando a repercussão e a sensação de insegurança. A Secretaria de Segurança Pública classificou o crime como de “extrema violência” e afirmou que as forças de segurança continuam atuando para localizar e prender o suspeito.

A Polícia Civil reforça que denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque 197.

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