Asteroide 2024 YR4: chances de colisão com a Terra sofrem reviravolta
Novas medições divulgadas pela NASA na madrugada desta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, indicam uma diminuição significativa no risco de o asteroide 2024 YR4 colidir com a Terra em 2032. A probabilidade de impacto, que havia alcançado 3,1% na terça-feira, foi revisada para 1,5%, reduzindo a chance de colisão para uma em cada 67 aproximações.
A Escala de Torino e o protocolo de defesa planetária
O asteroide 2024 YR4 permanece no nível 3 da escala de Torino, que avalia o risco de impacto considerando a energia liberada em um possível cenário de colisão nos próximos 100 anos. Embora a probabilidade de impacto seja considerada baixa, com 98,5% de chance de o asteroide não atingir a Terra, a situação levou à ativação do protocolo de defesa planetária.
Entendendo a Escala de Torino
A escala de Torino varia de 0 a 10:
- Nível 0: Asteroides sem risco significativo de impacto ou pequenos demais para atravessar a atmosfera.
- Nível 10: Asteroides com colisão certa e potencial de destruição global.
Área de possível Impacto
A área de possível impacto do asteroide 2024 YR4 é ampla, abrangendo desde a América do Sul (com maior probabilidade para Equador, Colômbia e Venezuela) até a África, Iêmen, Omã, Índia e Bangladesh, passando pelo Oceano Atlântico.
Características do asteroide
O asteroide 2024 YR4 tem um diâmetro estimado entre 40 e 90 metros, com uma altura comparável a um prédio de 18 andares. Embora seu tamanho exato ainda esteja sendo determinado, um impacto desse porte poderia causar danos significativos na região afetada.
Observações contínuas
Os cientistas enfatizam a necessidade de observações adicionais para refinar as previsões. Historicamente, as probabilidades de impacto tendem a diminuir com o tempo, à medida que mais dados são coletados. A comunidade científica reitera que não há motivo para pânico, pois a chance de impacto continua baixa.
A redução na probabilidade de impacto do asteroide 2024 YR4 é uma notícia encorajadora, mas a vigilância contínua é essencial. A NASA e outras agências espaciais continuam monitorando o asteroide para garantir a segurança do nosso planeta.
Fonte: AF Noticias