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Descubra os nomes e sobrenomes mais comuns no Tocantins; Maria e Silva estão no topo

 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (4/11) a nova edição do levantamento “Nomes no Brasil”, agora com dados atualizados do Censo Demográfico 2022 e, pela primeira vez, incluindo os sobrenomes mais frequentes entre os brasileiros.

No Tocantins, Silva manteve sua hegemonia: o sobrenome aparece em 19,1% dos registros, o equivalente a 288.482 pessoas. Em seguida vêm Santos (9,71%), Sousa (8,5%) e Pereira (7,54%). Em todo o país, o Censo identificou mais de 200 mil sobrenomes diferentes.

Entre os nomes próprios, Maria segue como o mais popular entre os tocantinenses, com 93.090 registros (6,2%). Bem atrás aparecem Ana (2,28%), José (2,26%), João (2,11%), Antônio (1,24%) e Pedro (0,96%).

Acesse o ranking completo: Nomes no Brasil – IBGE

Ferramenta interativa e curiosidades

O novo site permite explorar os nomes e sobrenomes por gênero, década de nascimento, letra inicial e localidade — do nível nacional até o municipal. Também é possível gerar rankings personalizados.

Segundo o gerente de Inovação e Desenvolvimento do IBGE, Rodrigo Rego, responsável pelo projeto, o objetivo foi ampliar o alcance e a profundidade da pesquisa: “A versão anterior, de 2016, foi um sucesso absoluto. Agora, além de atualizar os dados com o Censo 2022, incluímos novas dimensões para explorar e compreender melhor a diversidade dos nomes no país.”

O portal também traz uma aba especial sobre Onomástica, a ciência que estuda os nomes próprios. Nela, o usuário pode entender como nomes e sobrenomes refletem mudanças culturais, históricas e regionais ao longo do tempo.

“Nomes no Mundo”: comparação internacional

Outra novidade é o mapa interativo “Nomes no Mundo”, que permite descobrir os nomes e sobrenomes mais comuns em diferentes países e compará-los com os registros brasileiros.

Por exemplo: o sobrenome Wang, o mais frequente na China, aparece em 1.513 registros no Brasil. Já os nomes bolivianos Juan e Juana têm 67.908 e 3.113 ocorrências, respectivamente, entre brasileiros.

Sigilo estatístico garantido

O IBGE reforça que a divulgação dos dados segue rigorosos critérios de sigilo estatístico. Nomes e sobrenomes com menos de 20 ocorrências no país ou 15 por estado (ou 10 por município) são ocultados, evitando qualquer possibilidade de identificação individual.

Mais sobre a pesquisa

O projeto Nomes no Brasil tem por base as listas de moradores dos domicílios em 1º de agosto de 2022, data de referência do Censo 2022. Foram registrados, em dois campos distintos, o nome e o sobrenome completo de todos os moradores do domicílio informados pelo entrevistado na data de referência. Ressalta-se que, para fins de divulgação, do campo ‘nome’ considerou-se apenas o primeiro nome informado e, para o campo ‘sobrenome’, foi feita uma frequência dos sobrenomes, não importando a ordem em que foram registrados.

As formas variantes dos nomes foram contabilizadas distintamente, conforme registradas na lista de moradores do domicílio no momento da coleta do questionário. Desse modo, nomes como Ana ou Anna, Ian ou Yan, Luis ou Luiz, entre outros, foram considerados com a grafia original da coleta. Também não foram previstos sinais diacríticos (acento agudo, acento circunflexo, acento grave, cedilha, trema e til); assim, nomes como Antônio, Cauã, Luís, Luísa, entre outros, foram considerados sem tais sinais.

O sexo dos moradores também reflete exclusivamente a informação declarada no momento da coleta do questionário. Por essas razões, podem existir diferenças entre os nomes coletados em 2010 e os coletados em 2022.

Fonte: AF Noticias