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Facção planejava ataques contra juízes, promotores e policiais, e fuga em massa de presídios

Uma operação deflagrada nesta sexta-feira (03/04) cumpriu mandados de buscas e apreensões para desarticular uma organização criminosa que planejava ataques contra o patrimônio público e autoridades do Estado, incluindo juízes, promotores, delegados e policiais penais.

As investigações revelaram que líderes da organização criminosa ordenavam ataques a autoridades e policiais, de dentro dos presídios do Estado, além de planejar uma fuga em massa por meio de uma rebelião com reféns.

Policiais integrantes Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO), composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal do Estado do Tocantins, cumpriram 7 mandados de busca e apreensão nas unidades prisionais das cidades de Palmas, Araguaína e Cariri, expedidos pela Justiça Estadual.

Os fatos investigados configuram os crimes de integrar organização criminosa (art. 2o da Lei 12.850/13); ameaça (art. 147 do CPB); falso alarme (art. 41 do Decreto-lei 3.688/1941 – LCP); apologia de crime ou criminoso (art. 287 do CPB); e tentativa, com emprego de violência ou grave ameaça, de abolir o estado democrático de direito (art. 359-L do CPB), cujas penas máximas somadas ultrapassam 16 anos de reclusão.

A operação foi denominada “Criminalis Littera”, termo em latim que significa “carta criminal”, referindo-se a extensa ficha criminal dos investigados.

A cooperação entre os órgãos policiais das esferas federal e estadual visa intensificar as ações de investigação, prevenção e repressão às organizações criminosas e à criminalidade especialmente violenta, que constituem graves ameaças à ordem e à segurança pública nacionais.

Fonte: AF Noticias