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Hospitais e clínicas dão prazo para governo pagar dívidas do Servir; 3 meses em atraso

Notícias do Tocantins – O impasse entre o Governo do Tocantins e os hospitais e clínicas credenciados ao Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos (Servir) chegou a um ponto crítico. O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Sindesto) deu prazo até esta sexta-feira (10/10) para que o Estado quite os repasses da competência 6, referentes aos atendimentos realizados em maio, e apresente um cronograma para os pagamentos das competências 7 e 8, também em atraso.

A decisão foi tomada durante assembleia extraordinária realizada nesta segunda-feira (6), com a presença de gestores de hospitais e clínicas credenciadas. Segundo o sindicato, caso o governo não cumpra o prazo, os atendimentos eletivos poderão ser suspensos temporariamente, mantendo-se apenas os casos de urgência e emergência até a regularização dos repasses.

Segundo o Sindesto, o setor vem enfrentando dificuldades financeiras crescentes devido aos atrasos acumulados. Em reuniões realizadas com representantes da Secretaria da Administração e do Servir, nos dias 15 de setembro e 1º de outubro, o Governo sinalizou que os pagamentos seriam regularizados, o que ainda não ocorreu.

“Temos mantido o diálogo aberto e acreditamos na sensibilidade do Governo para resolver a situação. O setor enfrenta dificuldades crescentes e precisa de previsibilidade para continuar prestando atendimento de qualidade aos servidores”, afirmou o presidente do Sindesto, Thiago Antônio de Sousa Figueiredo.

O Servir é o plano de saúde que atende milhares de servidores públicos estaduais e seus dependentes, oferecendo cobertura médica e hospitalar em todo o Tocantins por meio de uma rede credenciada de hospitais, clínicas e laboratórios. O atraso nos repasses tem gerado preocupação no setor hospitalar e insegurança entre os beneficiários, que temem prejuízos no atendimento.

O Sindesto informou que continuará acompanhando o tema e reforçou seu compromisso em buscar soluções conjuntas que garantam a continuidade dos serviços e a sustentabilidade das instituições credenciadas.

Fonte: AF Noticias