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Igeprev muda presidência pela 4ª vez em 2025; Sisepe e conselheiros estão preocupados

Mais uma mudança no comando do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) reforçou o alerta no funcionalismo público do Estado e também no Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO).

Publicada no dia 26 de junho, a designação de Bárbara Jesuína Mendes Gomes para ocupar a presidência do órgão de forma interina. Antes dela, o cargo havia passado por Iramara Galvão Sales, Sharles Fernando Bezerra Lima e Ana Cláudia Pereira da Cunha. Todos nomeados em 2025.

Infelizmente, parece que ninguém quer ficar lá e isso indica que deve ter muita coisa errada, com o instituto que garante o futuro de todos nós servidores públicos sem ter o cuidado correto. Já estamos sabendo de descontos equivocados e pagamentos em duplicidade, que precisaram ser corrigidos. Além disso, há uma auditoria anunciada pelo governo a qual não temos os resultados”, pontuou Elizeu Oliveira, presidente do Sisiepe-TO.

Preocupação dos conselheiros

A preocupação do presidente do Sisepe é compartilhada pelos dois representantes do sindicato no Conselho do Igeprev: Natal Castro e Uverlandes Milhomem. Ambos, têm acompanhado as reuniões, com a instabilidade do instituto e a falta de informações por parte do Estado.

“Não temos como continuar dessa forma. O Igeprev precisa ser bem gerido e trabalhar com responsabilidade, em um planejamento que preserve o capital dos servidores”, frisou Natal Castro.

MPF e Ministério da Previdência

O presidente ressaltou que o Sisepe-TO, em conjunto com outros sindicatos, prepararam uma representação a ser feita no Ministério da Previdência e no Ministério Público Federal (MPF) solicitando averiguação completa da situação das contas do Igeprev, bem como o balanço de repasses, investimentos e arrecadações.

Indicação dos sindicatos

Além disso, Elizeu Oliveira sugeriu que o governo do Estado reúna os sindicatos e peça uma indicação de novo presidente do instituto aos representantes dos servidores. “Tá na hora de o governo ser transparente. O Igeprev foi alvo de rombos milionários e mau uso do dinheiro do servidor em mais de uma oportunidade. Isso não pode se repetir. O presidente ou a presidente do instituto tem que ser uma pessoa técnica, de carreira no Estado e indicada pelos sindicatos”, finalizou o presidente.

Fonte: AF Noticias