INCRA abre apuração após servidor ser filmado furtando abacaxi no centro de Araguaína
Notícias de Araguaína – O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Tocantins confirmou que já abriu investigação para apurar a conduta de um servidor flagrado em uma situação que envolve possível furto de abacaxi utilizando um veículo oficial do órgão. O episódio ocorreu na tarde da última quinta-feira (13), em Araguaína, e ganhou grande repercussão nas redes sociais.
Incra determina apuração imediata
Em nota, o Incra/TO informou que tomou conhecimento das imagens tão logo começaram a circular e ordenou a imediata apuração das circunstâncias e responsabilidades, seguindo a legislação vigente. O órgão destacou que condutas dessa natureza são “absolutamente incompatíveis com a ética, a legalidade e a responsabilidade que norteiam o serviço público”.
O Incra reafirmou ainda que não tolera desvios de conduta, que atua com total transparência e mantém compromisso com a correta aplicação dos recursos públicos e com o interesse da sociedade.
A conduta registrada pode configurar infração administrativa passível de sanções.
Ação registrada em vídeo
As imagens mostram o motorista de uma caminhonete oficial do Incra estacionando na Rua 7 de Setembro, esquina com a Rua das Mangueiras, no centro de Araguaína. A via é uma das mais movimentadas da cidade.
O vídeo mostra o servidor descendo do veículo, caminhando até uma caminhonete onde um agricultor vendia abacaxis e, em seguida, pegando uma das frutas sem autorização. Ele retorna rapidamente ao carro oficial, guarda o abacaxi e deixa o local apesar da tentativa de um popular de alertá-lo.
O episódio, inusitado e reprovável, ocorreu em plena luz do dia e diante de intenso fluxo de pessoas e veículos.
Repercussão e impacto institucional
A conduta praticada por um agente público que atua em um órgão responsável por atender pequenos produtores rurais provocou forte indignação. Especialistas destacam que, embora o valor material seja baixo, episódios como esse têm elevado impacto simbólico, pois reforçam a percepção de fragilidade ética no serviço público.
A repercussão foi imediata nas redes sociais, com críticas ao comportamento do servidor e questionamentos sobre a fiscalização interna dos órgãos federais.
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Fonte: AF Noticias
