Membro do PCC é condenado a 33 anos por executar adolescente na frente de familiares
O Tribunal do Júri de Cristalândia condenou, na última segunda-feira (22), o réu M. M. A., de 25 anos, a 33 anos de prisão. A decisão é fruto de uma investigação minuciosa conduzida pela 59ª Delegacia da Polícia Civil da cidade, que desvendou o envolvimento do acusado com o crime organizado.
Crime brutal
No dia 24 de agosto de 2022, o jovem João Vitor Alves Negrão, de apenas 17 anos, foi brutalmente executado no centro da cidade, na frente de familiares. A frieza do ato chocou a comunidade.
As investigações revelaram que o autor, acompanhado de um adolescente, perseguiu e matou a vítima após ameaças feitas pelas redes sociais. A motivação, segundo a Polícia Civil, seria uma disputa entre facções: o réu integrava o Primeiro Comando da Capital (PCC) e acreditava que João Vitor havia pichado um muro com referência ao Comando Vermelho (CV), grupo rival.
Facções e violência
A apuração confirmou que o acusado não apenas cometeu o homicídio, mas também tinha vínculo ativo com organização criminosa armada. Além disso, foi responsabilizado por corrupção de menores, já que contou com a participação de um adolescente na execução do crime.
O homicídio foi classificado como triplamente qualificado, o que aumentou o peso da condenação. O réu segue preso, mas ainda poderá recorrer da sentença.
A delegada responsável pelo caso, Jeannie Daier de Andrade, ressaltou a relevância do resultado: “O resultado da condenação mostra o compromisso da Polícia Civil no combate à criminalidade organizada e na responsabilização de autores de crimes bárbaros que abalam a tranquilidade da nossa comunidade.”
Fonte: AF Noticias