Nova primeira-dama é desembargadora e terá de conciliar Judiciário e agenda política
Notícias do Tocantins – Com a posse de Laurez Moreira (PSD) no cargo de governador em exercício, o Tocantins ganhou também uma nova primeira-dama: a desembargadora Ângela Prudente, uma figura respeitada no Judiciário tocantinense. Conhecida pela discrição e postura técnica, ela agora terá o desafio de conciliar a intensa agenda no Tribunal de Justiça com a visibilidade que o cargo de primeira-dama tradicionalmente carrega na política do estado.
Discreta, mas influente
Ao longo da carreira, Ângela Prudente construiu uma imagem de magistrada reservada, distante dos holofotes da política e centrada no trabalho jurisdicional. Em razão disso, sempre participou pouco das articulações políticas do marido, Laurez Moreira, e raramente é vista em eventos públicos ligados à vida partidária. Agora, sua presença passa a ser observada de perto pela sociedade, já que a figura da primeira-dama tem forte peso simbólico no Tocantins.
Em estados com tradição política marcada pelo contato direto com o eleitorado, a primeira-dama costuma desempenhar papel relevante em agendas sociais. É nesse contexto que a atuação de Angela Prudente ganha novo significado.
Expectativa
Enquanto Laurez Moreira imprime sua marca no Palácio Araguaia, a presença de Ângela Prudente ao seu lado desperta curiosidade sobre como ela se posicionará diante das demandas públicas. Se, até agora, a magistrada manteve distância da política, o novo cenário exige maior visibilidade — e, inevitavelmente, um equilíbrio delicado entre toga e protocolo oficial.
Trajetória no Judiciário
Ângela Prudente é natural de Goiânia (GO) e mãe de dois filhos, Arthur Prudente Junqueira e Daniel Prudente Junqueira. Ela possui formação em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto (SP). Ingressou na magistratura do Tocantins em 29 de setembro de 1989. Foi promovida desembargadora do Tribunal de Justiça no ano de 2010, pelo critério de merecimento.
Novo desafio
Com a nova configuração política no Estado, Ângela Prudente terá de conciliar a agenda no Judiciário com compromissos institucionais ao lado do marido. Fontes próximas afirmam que ela deve manter o perfil discreto, mas não há como escapar da exposição natural do cargo, principalmente diante de um eleitorado que valoriza a presença da primeira-dama em causas sociais e eventos oficiais.
Analistas apontam que a postura de Ângela Prudente pode dar um tom diferenciado ao papel de primeira-dama no Tocantins: em vez de uma atuação marcada por protagonismo político, pode prevalecer uma agenda de seriedade institucional e responsabilidade social, alinhada ao perfil técnico.
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Fonte: AF Noticias