Amigo citado em caso que levou Robinho à prisão é encontrado morto
Rudney Gomes, de 46 anos, foi encontrado morto na última terça-feira, 18 de março de 2025, em seu apartamento no bairro Gonzaga, em Santos. Conhecido por ser amigo de Robinho e citado no processo que resultou na condenação do ex-jogador por estupro, Rudney teve sua morte registrada como suicídio pelas autoridades policiais. A Polícia Militar foi chamada pela síndica do prédio, e uma amiga revelou que ele enfrentava depressão.
Envolvimento no caso Robinho
Rudney trabalhava como segurança particular de Robinho e foi apontado pelo Ministério Público da Itália como um dos envolvidos no estupro coletivo de uma mulher albanesa, ocorrido em 2013. Apesar da denúncia, ele não chegou a ser condenado, assim como outros três suspeitos, pois deixaram a Itália durante as investigações. Robinho e Ricardo Falco, por outro lado, foram julgados e condenados a nove anos de prisão pela Justiça Italiana. Atualmente, Robinho cumpre pena no presídio de Tremembé, em São Paulo.
Circunstâncias da morte
A confirmação do suicídio ocorreu no local, após a chegada da polícia. Não há informações detalhadas sobre as circunstâncias exatas, mas o histórico de depressão relatado por uma amiga próxima sugere que questões emocionais podem ter influenciado o desfecho. O caso reacende debates sobre saúde mental e os impactos de processos judiciais prolongados na vida dos envolvidos.
Apoio à saúde mental
Diante de situações como essa, organizações oferecem suporte essencial. O CVV (Centro de Valorização da Vida) atende gratuitamente pelo telefone 188 e pelo site cvv.org.br, focando na prevenção do suicídio. A Abrases (Associação Brasileira dos Sobreviventes Enlutados por Suicídio) disponibiliza grupos de apoio e materiais informativos em abrases.org.br. Já o Instituto Vita Alere oferece recursos como cartilhas e cursos no site vitaalere.com.br.
Especialistas reforçam que a identificação precoce de sinais de depressão e a busca por ajuda profissional são passos cruciais para evitar desfechos fatais. O acesso a serviços de apoio emocional, como os oferecidos pelas entidades citadas, pode fazer a diferença em momentos de crise.
Fonte: AF Noticias