Funcionalismo pressiona, e Laurez marca reunião decisiva sobre Teto Remuneratório Único

O dia 1º de dezembro foi marcado por uma nova mobilização das categorias atingidas pelo Teto Remuneratório do Poder Executivo Estadual, que seguem pressionando o Governo do Tocantins por uma definição conclusiva sobre a pauta. O movimento, que ganhou força nas últimas semanas, avançou mais um capítulo logo após o lançamento do programa Jovem Qualificado, evento que contou com a presença do governador Laurez Moreira (PSD).

Encerrada a solenidade, representantes das carreiras impactadas buscaram uma interlocução direta com o chefe do Executivo, reforçando a urgência de uma resposta definitiva. Segundo os participantes, o momento foi decisivo: o governador anunciou que receberá, pessoalmente, uma comissão das categorias nesta quarta-feira (3), em reunião reservada, dedicada exclusivamente ao debate sobre o teto.

A pauta de reivindicações gira em torno da implementação do teto único salarial, que busca corrigir distorções existentes entre diferentes poderes e carreiras do serviço público, já que hoje há tetos remuneratórios distintos — alguns vinculados ao subsídio do governador e outros ao de desembargadores. As categorias defendem que a unificação permitiria maior equilíbrio e justiça na estrutura salarial, reduziria casos de abate-teto e garantiria que servidores possam receber integralmente o que está previsto nos seus planos de carreira.

Para as entidades, o encontro pode representar o desfecho de um processo que se estende ao longo de todo o ano, marcado por análises técnicas, manifestações de órgãos institucionais e sucessivas cobranças dos servidores. O clima entre as categorias é de exaustão, e a avaliação é de que não restam pendências ou obstáculos técnicos para justificar novos adiamentos.

Com a reunião marcada, a expectativa volta-se para a decisão que poderá definir o futuro da política remuneratória de milhares de servidores estaduais. As lideranças esperam que o encontro seja o ponto final de uma discussão considerada longa e desgastante, trazendo finalmente uma posição clara do governo.

A quarta-feira (3) surge, portanto, como um dia decisivo — aguardado pelas categorias após meses de tratativas, debates e insistentes pedidos de transparência e definição.